Igualando literalmente com o ano de 2021, o ano de 2022 teve o mesmo número de capitais com médias de precipitações anuais atingidas, com um total de 17. Porém, enquanto em 2021 ocorreu um grande déficit em praticamente todas as capitais que não atingiram a média, em 2022, muitas ficaram próximas, sendo assim, podemos dizer que, no geral, o ano passado foi um bom ano de chuvas nas capitais do país e região.
No região sul, 2 das 3 capitais atingiram a média de precipitação anual, são elas: Florianópolis, com um desvio positivo de (+21,1 %) com um total de 2.138,3 mm acumulados; e Curitiba, com um desvio positivo de (+2,5 %) e 1.671.6 mm acumulados. Porto Alegre fechou o ano como a única capital da região sul a não atingir a média anual de precipitação, ficando até longe de atingir, com um total de 1.311,7 mm, o que representa um déficit de (-12,2 %), sendo o segundo ano seguido sem atingir a própria média anual de precipitação.
Na região sudeste, 3 das 4 capitais tiveram déficit no acumulado de precipitação anual em 2022, são elas; São Paulo, com um déficit de (-0,6 %) "1.639,1 mm"; Rio de Janeiro, com déficit de (-13.3 %) "1.084,4 mm"; e Vitória, com o desvio negativo de (-15,9 %) "1.164,1 mm". Belo Horizonte foi a única capital da região a fechar o ano com desvio positivo na região, com (+22,6 %) que corresponde a 1.934,9 mm acumulados.
Na região centro-oeste, apenas Campo Grande atingiu a média anual de precipitação, com um desvio de (+14,9 %) e "1.672,6 mm" acumulados. Goiânia foi a capital que fechou com o menor déficit da região, com (-1,4 %) e "1.588,7 mm". Brasília foi a segunda capital com o maior déficit de precipitação anual do país em 2022, com (-20,5 %) e "1.176,2 mm"; Cuiabá vem logo em seguida, como a terceira capital do país com o maior déficit na sua precipitação anual (-17,3 %) e "1.253,2 mm" acumulados.
Na região norte, 2 das 7 capitais não chegaram a atingir a média de precipitação anual, uma delas com o destaque de maior déficit entre as capitais do país, título concedido a Rio Branco, com apenas um total de "817,2 mm" acumulados durante todo o ano, diante de uma média de 2.010,6 mm, que corresponde a um desvio de incríveis (-59,4 %); por outro lado, Palmas também fechou com déficit, mas chega a ser uma das menores do país, com (-0,7 %) e "1.736,9 mm", se assemelhando a Porto Velho que ficou com o menor déficit do país entre as capitais (-0,1 %) e "2.253,8 mm" acumulados. Boa Vista ficou com o maior desvio positivo da região, com (+28,2 %) e "2.248,7 mm" acumulados; Manaus fechou 2022 com um total de "2.504,2 mm", correspondendo a um desvio positivo de (+6,0 %); em Belém, "3.454,7 mm" foram contabilizados, correspondendo ao desvio positivo de (+4,4 %); Macapá ficou com o menor desvio positivo da região, com um total de "2.549,4 mm" (+0,9 %).
Na região nordeste, todas as capitais fecharam o ano com chuvas acima da média e se destacam como a única região do país que todas as capitais atingiram a média anual de precipitação em '2022', além de deter os 4 maiores desvios positivos do país e 9 dos 17 desvios positivos. O maior destaque ficou com a capital alagoana 'Maceió', com um desvio de (+60,5 %), a maior do país, após ter registrado "2.902,7 mm"; o segundo maior desvio positivo do país, ficou com Teresina, a capital piauiense chegou a atingir sua própria média anual de "1.329,3 mm" ainda no 4° mês do ano (abril), fechando 2022 com "2.063,4 mm", correspondendo ao desvio de (+55,2 %); o terceiro maior desvio do país foi de (+42,0 %) em João Pessoa, com o acúmulo total de "2.609,3 mm"; o quarto maior desvio positivo do país ficou com Aracaju, (+38.5 %) "1.646,8 mm" acumulados; Natal registrou um desvio de (+26,3 %) com "2.136,2 mm" acumulados, é o quinto maior desvio da região; Recife registrou um acumulado total de "2.702,1 mm", correspondendo ao desvio de (+25,4 %); em São Luís, o acumulado total de '2022' ficou em "2.442,2 mm", desvio de (+15,4 %); Fortaleza teve o penúltimo maior desvio da região após registrar "1.754,9 mm" em 2022, com um desvio de (+10,8 %) e se assemelha ao desvio registrado em Salvador de (+10,3 %), com "2.021,4 mm" acumulados.
Em uma breve comparação com 2021, as únicas capitais que não bateram a média sem grande déficit, foram: Aracaju (-3,7 %); Campo Grande (-7,4 %) e João Pessoa (-7,6 %), as demais ficaram com déficits superiores a (-14 %). Você pode conferir o acúmulo total das capitais do Brasil em 2021 clicando aqui.
Veja o ranking das capitais brasileiras por acúmulo de precipitação em 24 horas no ano de 2022:- Florianópolis - SC: (20/12) - 207 mm (Inmet)
- Recife - PE: (28/05) - 190 mm (Apac)
- Belo Horizonte - MG: (09/01) - 126.8 mm (Inmet)
- Rio de Janeiro - RJ: (21/03) - 125.6 mm (Inmet)
- Boa Vista - RR: (03/12) - 122.6 mm (Inmet)
- João Pessoa - PB: (21/05) - 122.6 mm (Inmet)
- Manaus - AM: (01/12) - 120.8 mm (Inmet)
- Natal - RN: (06/03) - 119.1 mm (Inmet)
- Cuiabá - MT: (14/03) - 115.2 mm (Inmet)
- Salvador - BA: (18/04) - 106.3 mm (Inmet)
- Campo Grande - MS (12/03) - 106.2 mm (Inmet)
- Palmas - TO: (04/12) - 104.4 mm (Inmet)
- Curitiba - PR: (05/03) - 103 mm (Inmet)
- Fortaleza - CE: (02/06) - 101.9 mm (Inmet)
- Teresina - PI: (01/01) - 101.8 mm (Inmet)
- Maceió - AL: (26/05) - 101.4 mm (Inmet)
- Boa Vista - RR: (18/05) - 98.9 mm (Inmet)
- Belém - PA: (29/03) - 97.8 mm (Inmet)
- Porto Velho - RO: (20/02) - 96.4 mm (Inmet)
- Macapá - AP: (22/04) - 95.6 mm (Inmet)
- Vitória - ES: (25/11) - 94.8 mm (Inmet)
- São Luís - MA: (23/12) - 94.6 mm (Inmet)
- Brasília - DF: (16/11) - 89.2 mm (Inmet)
- Goiânia - GO: (17/02) - 86.2 mm (Inmet)
- Porto Alegre - RS: (27/01) - 70.7 mm (Inmet)
- Aracaju - SE: (30/11) - 59.4 mm (Inmet)
- São Paulo - SP: (16/03) - 54 mm (Inmet)
- Recife - PE: (maio) - 686.4 mm (Apac)
- São Luís - MA: (março) - 664.1 mm (Inmet)
- João Pessoa - PB: (maio) - 654.2 mm (Inmet)
- Porto Velho - RO: (fevereiro) - 625.6 mm (Inmet)
- Natal - RN: (julho) - 601.3 mm (Inmet)
- Maceió - AL: (maio) - 579 mm (Inmet)
- Belo Horizonte - MG: (janeiro) - 528.2 mm (Inmet)
- Belém - PA: (março) - 527.4 mm (Inmet)
- Macapá - AP: (abril) - 495.2 mm (Inmet)
- Florianópolis - SC: (dezembro) - 477 mm (Inmet)
- Palmas - TO: (março) - 457.7 mm (Inmet)
- Manaus - AM: (abril) - 454.3 mm (Inmet)
- Fortaleza - CE: (março) - 450.7 mm (Inmet)
- Boa Vista - RR: (maio) - 449.6 mm (Inmet)
- Teresina - PI: (março) - 447.2 mm (Inmet)
- Goiânia - GO: (dezembro) - 443.2 mm (Inmet)
- Salvador - BA: (abril) - 420.9 mm (Inmet)
- Rio Branco - AC: (dezembro) - 417.3 mm (Inmet)
- Vitória - ES: (novembro) - 397.2 mm (Inmet)
- Cuiabá - MT: (março) - 396 mm (Inmet)
- Brasília - DF: (novembro) - 380.7 mm (Inmet)
- São Paulo - SP: (janeiro) - 357.2 mm (Inmet)
- Curitiba - PR: (janeiro) - 274 mm (Inmet)
- Aracaju - SE: (junho) - 264.8 mm (Cemaden)
- Campo Grande - MS: (março) - 211 mm (Inmet)
- Rio de Janeiro - RJ: (abril) - 208.6 mm (Inmet)
- Porto Alegre - RS: (janeiro) - 194.1 mm (Inmet)
- Palmas - TO: (15/09) - 41.4℃ (Inmet)
- Boa Vista - RR: (14/02) - 40.7℃ (Inmet)
- Cuiabá - MT: (21/09) - 40.6℃ (Inmet)
- Porto Alegre - RS: (16/01) - 40.1℃ (Inmet)
- Goiânia - GO: (13/09) - 39.5°C (Inmet)
- Rio Branco - AC: (26/09) - 39.8℃ (Inmet)
- Teresina - PI: (22/10) - 38.7°C (Inmet)
- Porto Velho - RO: (21/09) - 38.6℃ (Inmet)
- Manaus - AM: (25/09) - 38.3℃ (Inmet)
- Rio de Janeiro - RJ: (18/01-18/03) - 38.2°C (Inmet)
- Vitória - ES: (01/02) - 37.4℃ (Inmet)
- Belém - PA: (29/10) - 36.1℃ (Inmet)
- Macapá - AP: (30/08) - 35.6℃ (Inmet)
- Belo Horizonte: (14/09) - 35.4℃ (Inmet)
- Campo Grande - MS: (19/11) - 35.1°C (Inmet)
- Maceió - AL: (19/02) - 35°C (Inmet)
- Florianópolis - SC: (18/01-05/02) - 34.8°C (Inmet)
- Fortaleza - CE: (30/08) - 34.2℃ (Inmet)
- São Paulo - SP: (27/10) - 34.1℃ (Inmet)
- Brasília - DF: (13/09) - 33.9℃ (Inmet)
- São Luís - MA: (06/09) - 33.7℃ (Inmet)
- Salvador - BA: (08/01-09/02) - 33.6°C (Inmet)
- João Pessoa - PB: (11/02) - 33.5℃ (Inmet)
- Curitiba - PR: (23/01) - 33.3°C (Inmet)
- Natal - RN: (01/03) - 31.9℃ (Inmet)
- Recife - PE: (12, 13, 14/02) - 31.4°C (Aeroporto)
- Aracaju - SE: (xx/xx) - (Sem dados)
- Curitiba - PR: (20/05) - 1.0℃ (Aeroporto)
- Porto Alegre - RS: (19/06) - 3.4℃ (Inmet)
- Brasília - DF: (19/05) - 4.9℃ (Inmet)
- Campo Grande - MS: (18, 19/05) - 5.0℃ (Aeroporto)
- Goiânia - GO: (19/05) - 5.0℃ (Aeroporto)
- Florianópolis - SC: (12/06) - 5.5℃ (Aeroporto)
- São Paulo - SP: (18/05) - 6.6℃ (Inmet)
- Cuiabá - MT: (19/05) - 7.0℃ (Inmet)
- Belo Horizonte - MG: (19/05) - 7.6℃ (Inmet)
- Rio de Janeiro - RJ: (01/09) - 10.7℃ (Inmet)
- Rio Branco - AC: (20/08) - 12.1℃ (Inmet)
- Porto Velho - RO: (20/05) - 14.6℃ (Aeroporto)
- Vitória - ES: (19, 20/05) - 15.4℃ (Inmet)
- Palmas - TO: (19/05) -16.1℃ (Inmet)
- Teresina - PI: (27/08) - 17.7℃ (Inmet)
- Salvador - BA: (31/08) - 19.3℃ (Inmet)
- João Pessoa - PB: (01/07) - 20.0℃ (Inmet)
- Natal - RN: (16/08) - 20.7℃ (Inmet)
- Recife - PE: (23/06-26/07) - 20.7℃ (Aeroporto)
- Belém - PA: (24/05) - 21.1℃ (Inmet)
- Boa Vista - RR: (19/05) - 21.2℃ (Inmet)
- Macapá - AP: (12/07) - 21.3℃ (Inmet)
- São Luís - MA: (19/03) - 21.3℃ (Inmet)
- Fortaleza - CE: (16/08) - 21.5℃ (Inmet)
- Manaus - AM: (22/06) - 22.4℃ (Inmet)
- Maceió - AL: (02/09) - 18.6℃ (Aeroporto)
- Aracaju - SE: (xx/xx) - xx℃ (Sem dados)
E esse foi o relatório de 2022, expondo extremos das capitais das principais variáveis meteorológicas e chuvas marcantes que ocorreram no país no ano de referência, com dados do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), Aeroportos e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).
0 comments:
Postar um comentário